Ofélia (1852). John Everett Millais. Galeria Tates.
“Em águas profundas embalando as estrelas, branca, sincera,
Ofélia flutua como um lírio grande
frota tão lentamente
deitada em seu véus … “
- Rimbaud
(A Rainha) - Seus vestidos se abriram, sustentando-a por algum tempo, qual a uma sereia, enquanto ela cantava antigos trechos, sem revelar consciência da desgraça, como criatura ali nascida e feita para aquele elemento. Muito tempo, porém, não demorou, sem que os vestidos se tornassem pesados de tanta água e que de seus cantares arrancassem a infeliz para a morte lamacenta.
(Laertes) - Afogou-se, dissestes?
(A Rainha) - Afogou-se.
- Hamlet - ATO IV CENA IV
Nenhum comentário:
Postar um comentário